Jofran P. Oliveira

psicólogo/psicoterapeuta – crp 06/125148

O medo de ser feliz.

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[FELICIDADE]  A esmagadora maioria das pessoas declara (ou já declarou) em algum momento da vida que deseja ser feliz.

Para cada indivíduo a felicidade se traduz de algum modo em um objetivo a ser alcançado. Seja o emprego dos sonhos, o rapaz que procura sua princesa e a moça que busca incessantemente seu príncipe encantado. Outros adquirem bens de consumo, alguns conseguem acumular riqueza apreciável.

Também pode ser simplesmente estar com a família ou pertencer a um grupo em que se sinta bem. Abrir uma empresa. Enfim, há sempre um objetivo, um horizonte.

Quando finalmente se chega ao objetivo desejado, muitas pessoas entram em um ciclo de “auto sabotagem”. Por exemplo, a moça que encontrou o príncipe começa a se cercar de cuidados para que outras moças não se apossem de seu bem mais precioso. O rapaz que achou sua princesa começa a questionar sobre suas aventuras amorosas pregressas e se torna ciumento e possessivo.

O jovem executivo que “chega lá” desenvolve um complexo persecutório e se questiona o tempo todo se “não querem me derrubar” ou se está atendendo a expectativa do seu empregador. Aquele office-boy que é promovido começa a se questionar se não será demitido e cada indivíduo à sua maneira acaba por desenvolver uma estratégia de “auto sabotagem”.

Também não se pode ser ingênuo. Ameaças “ambientais” existem sim, e devem ser previstas e contornadas. Seja no amor, nos negócios no trabalho.

Importante é refletir sobre a situação, vulnerabilidades e pontos fortes. Distinguir o que é uma ameaça efetiva e o que é simplesmente “auto sabotagem”.

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