Jofran P. Oliveira

psicólogo/psicoterapeuta – crp 06/125148

Na vida a dois não vale a pena ser individualista.

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Se cada um dos membros do casal tem convicção de que está dando mais do que recebendo, ou seja, que é credor do outro, tem-se a indicação de um desgaste que pode terminar no fim da relação.  O individualismo está falando mais alto, cada um dos membros está muito mais interessado na satisfação pessoal do que na construção de um relacionamento saudável baseado em confiança, cumplicidade e cooperação.

Evidentemente que há situações onde isso realmente acontece, uma das partes se sacrifica muito mais que a outra.

Nos casais, via de regra, encontramos sempre dois tipos de indivíduos: um que é mais generoso, quase sempre está disposto a atender aos desejos do outro e o contrário, um tipo mais egoísta, sempre clamando por atenção e pela satisfação dos seus desejos imediatos. Levado ao extremo, parece que se tem um pai ou mãe muito zeloso e uma criança mimadinha. Felizmente, esses comportamentos extremos são raríssimos e também não raro, terminam na dissolução do relacionamento.

Cada um dos membros do casal deveria refletir sinceramente sobre o seu próprio tipo, se é egoísta ou se é generoso. Identificar esses tipos é fácil: o egoísta vai sempre declarar que faz tudo pelo outro, que se sacrifica, que não tem vida própria, ou seja, faz chantagem emocional quase o tempo todo.

O mais generoso ao contrário, assume a culpa pela infelicidade do outro, se questiona se está fazendo a coisa certa e eventualmente acaba cedendo. Mais tarde acaba se recriminando e ficando infeliz.

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